O regime do Microempreendedor Individual (MEI) é uma opção popular devido à sua simplicidade e benefícios fiscais. No entanto, muitos empreendedores encontram dificuldades em manter seus negócios dentro do limite anual de faturamento de R$ 81 mil. Quando esse teto é ultrapassado, as implicações podem ser significativas, exigindo ajustes no enquadramento fiscal.
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) determina as atividades permitidas para o MEI, tornando essencial que os empreendedores verifiquem se sua atividade está inclusa. Além disso, é vital monitorar o faturamento anual, o que pode ser feito através da emissão de notas fiscais e um cálculo regular do total acumulado. Caso o faturamento ultrapasse o limite, é necessário agir rapidamente, especialmente se a variação for de até 20%, que permite a migração para uma nova categoria com penalidades reduzidas.
Ultrapassar o teto em mais de 20% resultará no desenquadramento automático do MEI, transferindo o negócio para o regime de Microempresa (ME). Essa mudança implica novas obrigações fiscais, incluindo aumento nas alíquotas de impostos e responsabilidades por pagamentos retroativos, multas e juros. Para evitar surpresas, é aconselhável monitorar constantemente o faturamento e, se necessário, contar com a orientação de um contador qualificado para garantir uma transição adequada e a conformidade legal.
Fonte: Contábeis